Como chegamos a essa situação?

Por puro descaso e por achar que desenvolvimento econômico acontece por acaso e não como consequência de políticas públicas e posturas cidadãs voltadas para sua promoção.
Provas disso: 1 - Há algo em torno de 5 anos não funciona mais a Comissão Municipal de Emprego e Renda e, sem o funcionamento dessa Comissão, a cidade não é incluída em diversos programas de qualificação de mão-de-obra; 2 - O Poder Executivo demorou mais de 2 anos para encaminhar ao Legislativo sua proposta da Lei Municipal para a Micro e Pequena Empresa, que propicia facilidades para o funcionamento das mesmas e, ainda, lembro que essas empresas empregam algo em torno de 75% da mão-de-obra no país; 3 - Desde de 2005 está em vigor a chamada Lei Rosinha, que concede redução de ICMS a empresas localizadas em determinadas cidades do estado. Até 2009 a cidade não estava incluída nessa Lei e, conseqûentemente, as empresas aqui localizadas não se beneficiavam dessa redução; 4 - A cidade também não está incluida no grupo que se beneficia da Lei 4534/2005, que criou o Fundo de Recuperação Econômica dos Municípios Fluminenses, que concede empréstimos com juros de 2% ao ano às empresas localizadas nas cidades alcançadas pela Lei.
Estão aí algumas causas desse descalabro que é a situação econômica de nossa cidade. Percebam que falta sempre a atuação do poder público e a mobilização do povo.
Sem querer ser alarmista, porém sendo bastante realistas a situação tende a piorar com a implantação da Lemgruber em Paraíba do Sul.
O que fazer? não tem solução?
De nossa parte, temos feito o que nos é possível. Em próximas postagens mostaremos algumas providências e iniciativas que tomamos. Quanto a solução, achamos que tem sim e, como percebemos nesses últimos tempos, depende muito de nós, cidadãos realmente interessados nos destinos de nossa cidade e seu povo.